Os Jovens Repórteres para o Ambiente (JRA) investigam, questionam, entrevistam, recolhem factos, captam imagens, reportam e comunicam sobre sustentabilidade num exercício de cidadania activa.
Este projecto é coordenado em Portugal pela Associação Bandeira Azul:
www.abae.pt

quinta-feira, 3 de março de 2011

Experiências de laboratório

Sob a orientação do professor Miguel Pimenta, a turma B do 10.º ano de escolaridade realizou algumas experiências alusivas ao tema da água.

Após a sua concretização foram auscultadas as opiniões de vários alunos, conforme se pode constatar de seguida.


Aquecer água... numa caixa de papel


Procedimentos

1. Fizemos uma caixa de papel e colocamo-la no tripé;
2. Enchemos a caixa com um pouco de água;
3. Acendemos a lamparina e observámos o aquecimento.







O que aprendemos…


Na experiência “Aquecer água … numa caixa de papel”, observámos que a água tem uma elevada capacidade calorífica (quantidade de energia que é necessária fornecer a uma grama de água para que a sua temperatura se eleve 1ºC). Durante o aquecimento, a água absorve o calor que o papel recebe da chama e não a deixa aquecer mais do que 100ºC, ou seja, o ponto de ebulição da água. Esta temperatura é inferior àquela a que o papel se incendeia (233ºC) e, por isso, é possível aquecer água numa caixa de papel sem queimar este último.




Ora branco...ora Azul



Procedimentos


1. Colocámos em dois vidros de relógio um pouco de sulfato de cobre anidro (branco);
2. Acrescentámos num dos vidros, água, e noutro, álcool, com ajuda de um conta-gotas;
3. Observamos os resultados.






A água tem a propriedade de alterar a coloração do sulfato de cobre anidro de branco para azul. Assim, isso permite-nos distinguir o álcool da água.


Se sujeitarmos a aquecimento o sulfato de cobre hidratado de coloração azul (ou seja com água), a água irá evaporar e o sulfato de cobre voltará à sua coloração branca e à sua forma anidra (ou seja sem água).





10.ºB
Pedro Daniel n.º23
Pedro Fonseca n.º 24
Tiago Silva n.º 28







“Toque mágico”


Procedimento:

•Enchemos uma tina com água;
•Polvilhámos a superfície de água com pimenta em pó na totalidade;
•Colocámos o dedo na água e observámos o que aconteceu;
•Depois mergulhámos o dedo em detergente e tocámos de novo na água e observámos.





O que aprendemos:


Quando mergulhámos o dedo na água sem o detergente, os grãos de pimenta mantiveram-se no sítio e o dedo não ficou molhado.
Após esta experiência, colocámos o dedo no detergente e de seguida na tina. O que observámos foi que os grãos se afundaram, pois a tensão superficial da água diminuiu.
A tensão superficial é um efeito que ocorre na camada superficial (neste caso o pó de pimenta) que leva a superfície a comportar-se como uma “membrana elástica”.
O uso do detergente rompeu a tensão superficial, por reduzir as forças de coesão entre as moléculas da água.





“O super papel”


Procedimento:

•Enchemos uma garrafa de água até ao topo;
•Colocámos um rectângulo de papel sob o gargalo;
•Apoiámos o papel com os dedos e virámos a garrafa ao contrário;
•Tirámos os dedos do papel e observámos.




O que aprendemos:

Quando tirámos os dedos do papel, este manteve-se preso na garrafa sem cair e sem deixar a água entornar.
Isto deve-se ao facto de a pressão exterior ser superior à pressão exercida pela garrafa no seu interior.
Ao inverter a garrafa, o deslocamento da água para baixo faz com que o pouco ar contido no topo sofra uma expansão, reduzindo assim a sua pressão diminui devido ao aumento do volume. Esta redução de pressão e aumento de volume ajuda o papel a suportar o peso da água.
Além de se verificar o efeito da redução da pressão, aumento do volume, existe igualmente efeito de tensão superficial que impede que a água saia pelo espaço entre o gargalo e o papel.


10.º B
João Garcia n.º18
Maria Leonor n.º19
Marta Ferreira n.º20
Miguel Farinha n.º21



Ciclo da Água

Como construir um ciclo da água?


1.Retirámos os rótulos das garrafas;
2.Fizemos em cada garrafa, com o x-acto uma incisão (para introduzir a tesoura) e recortámos as garrafas, recortamos duas delas pela parte inferior e na outra garrafa cortámos a sua parte superior;
3.Abrimos um orifício na tampa da garrafa A;
4.Cortámos uma porção do cordel com 40 cm e humedecemo-lo, fizemos depois passar no orifício que acabáramos de abrir na tampa da garrafa A;
5.Com a tampa colocada na garrafa B, enrolámos em torno do gargalo 20 cm de modo que ficassem pendurados cerca de 7 cm, e humedecemo-lo de seguida;
6.Colocámos 250 ml de água na parte inferior da garrafa C;
7.Sobrepusemos a parte superior da garrafa A à parte inferior da garrafa C;
8.Enchemos a parte superior da garrafa A com solo humedecido de modo que o laço do cordão ficasse no interior do solo e totalmente coberto;
9.Semeamos 20 sementes de alpista no solo da garrafa A;
10.Colocámos a tampa da garrafa sobre o solo, na parte central, de modo a que o cordão da garrafa B possa estar pendurado sobre a mesma;
11.Colocámos a parte superior da garrafa B sobre a parte superior da garrafa A e enchemo-la com água e gelo até cerca de ¾ da sua capacidade;
12.Isolámos o sistema com fita adesiva.




Etapas do ciclo da água:


•Condensação;
•Precipitação;
•Evaporação;
•Absorção;
•Transpiração;
•Infiltração;
•Capilarização;





O que aprendemos com esta actividade?


Com esta actividade aprendemos que a água é renovável. Renova-se num ciclo.
Aprendemos também que o ciclo da água é indispensável para a existência de vida na terra, pois se não houvesse ciclo da água, não haveria chuva e não existiriam árvores ou oxigénio e sem oxigénio não haveria vida.
Uns minutos após termos acabado a experiência a água começou a condensar.


10.º B
Inês Esteves n.º17
Raul Clemente n.º25
Tiago Melancia n.º 27
Tiago Pinto n.º29




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